De side project para real business…

Sempre gostei, falei bastante e investi em side projects. A ideia de ter sempre um pequeno projeto que me trouxesse aprendizados novos e mantivesse o cérebro em atividade, é algo que me acompanhou por toda a vida. Escrevi sobre isso aqui, no ano passado.

O 12 Minutos nasceu assim, despretensioso, lento, ao longo de anos, de finais de semana e madrugadas de “tempo livre”. Em tese, era para dar tudo errado. Na época que comecei a brincar com meus resumos e codar no projeto, eu era tão míope sobre marketing mobile, que comecei a programar o produto usando tecnologias web, sem nenhum conhecimento acerca do assunto. Só após 60 dias do lançamento do app é que eu entendi que esse negócio era mobile first. O uso do site era absurdamente mobile. E eu não sabia nada sobre isso.

Enter 2017

Em janeiro do ano passado, lançamos uma versão simples, mas bacana, do nosso app. MVPzão mesmo. E de repente a coisa ficou séria. Nos meses anteriores todos, tínhamos feito uma média de mil leads por mês. No primeiro mês “mobile first”, fizemos 10x este valor. E logo uma semana depois de lançar o app mobile, as pessoas começaram a pedir conteúdos em áudio -fáceis de consumir em movimento, na fila do banco, academia ou até mesmo dirigindo.

Em março, soltamos um segundo MVP — agora com áudio — e tivemos um novo salto. Passamos da casa de milhares para dezenas de milhares de downloads por mês. O tempo voa. Dezembro chegou e hoje já passamos de centenas de milhares de downloads. Múltiplos 10k new downloads every month.

É difícil parar de pensar do jeito antigo…

New channel, new playground. Minhas áreas core sempre foram 2:

  • Aquisição orgânica/SEO;
  • B2B.

Da noite para o dia isso tudo ficou obsoleto e tivemos que aprender a pensar em aquisição mobile, aquisição paga, e claro, mantendo nossas strengths em SEO.

Aprendizados/Desafios chave:

  • Mensuração mobile é extremamente complexa. Tivemos que aprender a conciliar um volume massivo de dados;
  • A competição no mercado de mobile brasileiro hoje ainda é baixa. Minha hipótese é que os skills mobile ainda são pouco desenvolvidos pela maioria dos profissionais. É bem raro, aparentemente, encontrar talentos mobile first — especialmente em marketing;
  • Aprendemos o poder do freemium B2C. Se no B2B já funciona legal, em B2C é bizarramente explosivo. Boca a boca, engajamento, é tudo num nível 10x;
  • Algumas coisas nunca mudam: Customer Success é uma delas, em especial o conceito de primeiro valor e tempo para alcançá-lo. Começamos tentando vender “duro” para o cliente e levamos alguns meses para mapear o funil natural que leva a compra. Aprendemos que depois de 4 microbooks lidos, por exemplo, a chance de um usuário free converter para pagante é 10x maior do que a de um usuário que nunca leu/ouviu um microbook. Quando começamos a focar nosso marketing em ativar os usuários que baixam o app, tivemos um grande salto.

Special Thx:

  • Gostaria de citar todo mundo aqui, mas Rafael Guimarães, you’re the hero of the year! Desde o dia um, você tocou o 12 Minutos com muita garra e trabalho duro.
  • O time todo foi fantástico. A galerinha evoluiu bizarramente, sem exceções. Mas gostaria de agradecer também o Guilherme Mendes, que virou a cola desse time que segue bombando!

Revisitando o ano:

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Nossos Livros mais lidos

Pra fechar, uma foto da galerinha que fez isso acontecer:

https://www.instagram.com/p/BdGMSKeFZCf/

Faltou gente nesta foto e não sou eu, hehehe. Obrigado a todos, vocês são fantásticos! Feliz de ser o coach deste time!


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